Emanuel Pinheiro defende chapa única na Assembleia
06:45
,
Para ele, uma disputa entre situação e oposição não irá contribuir para o governo Taques
Depois do deputado Guilherme Maluf (PSDB) defender uma chapa única para a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa, agora é a vez do deputado Emanuel Pinheiro (PR) adotar o mesmo discurso.
O parlamentar afirma que é preciso ter união neste primeiro momento na Casa de Leis. “A eleição do Legislativo não pode ser dividida em situação e oposição. No plenário, sim, deve e é salutar que se divida. Agora, a mesa diretora tem que fazer parte dela, um tanto quanto possível, todas as forças que tiveram votos na eleição”, diz.
Para ele, o PR, que terá a maior bancada na Casa com cinco representantes no Legislativo estadual, deve ter o presidente. “Defendo que todos os partidos possam, de uma maneira republicana, dentro da proporcionalidade que pesa no Legislativo, ter representatividade. Mas a maior bancada faz o presidente”, destaca.
Na próxima semana os parlamentares da legenda devem se reunir com o presidente regional da sigla, deputado federal e senador eleito, Wellington Fagundes (PR), para definir o posicionamento da legenda na eleição da mesa. “Todos os nomes do PR são altamente preparados e qualificados para presidir a Assembleia Legislativa”, avalia Emanuel.
O republicano reclama que a atual mesa do Legislativo estadual ainda não apreciou um projeto de sua autoria que tramita há três anos na Casa. O projeto prevê, entre outras coisas, a redução do período do mandato aos comandantes da Assembleia Legislativa dos atuais dois anos para apenas um ano.
O projeto de Emanuel estabelece ainda o fim da reeleição, que foi estabelecida em 2012 e possibilitou que o deputado fosse novamente candidato a presidente da Casa.
Além disso, o projeto estabelece as funções de cada membro da mesa. O deputado sustenta que na forma atual, apenas o presidente e o primeiro-secretário são os cargos com que possuem funções bem definidas e acabam concentrando poder.
As mesmas propostas também são defendidas pelo ex-prefeito de Cuiabá e deputado estadual eleito, Wilson Santos (PSDB), que em declaração recente disse que essas medidas barrariam a criação de um “superdeputado”, como é considerado o deputado Riva.
Crise
Com o fim da eleição, o PR passou a viver uma crise interna por conta da eleição da mesa diretora a gota d’água foi o apoio de Wellington à candidatura de Savi.
Até o momento, Mauro Savi é quem declarou interesse em ser presidente da AL. Apesar da reclamação de Emanuel Pinheiro, ele não colocou o nome internamente. Além dos dois, foram reeleitos pelo PR os deputados Wagner Ramos, Sebastião Rezende e Nininho.
Situação
Próximo ao senador e governador eleito Pedro Taques (PDT), o republicano afirma que não deve assumir um papel de oposição, como seu partido afirma que será. Emanuel destaca hora deve acompanhar a indicação do governo. Mas, em alguns casos, deve ficar com a oposição. A oposição de Taques na AL será formada por 13 deputados, enquanto o grupo governista terá 11 cadeiras no Legislativo.
O parlamentar afirma que é preciso ter união neste primeiro momento na Casa de Leis. “A eleição do Legislativo não pode ser dividida em situação e oposição. No plenário, sim, deve e é salutar que se divida. Agora, a mesa diretora tem que fazer parte dela, um tanto quanto possível, todas as forças que tiveram votos na eleição”, diz.
Para ele, o PR, que terá a maior bancada na Casa com cinco representantes no Legislativo estadual, deve ter o presidente. “Defendo que todos os partidos possam, de uma maneira republicana, dentro da proporcionalidade que pesa no Legislativo, ter representatividade. Mas a maior bancada faz o presidente”, destaca.
Na próxima semana os parlamentares da legenda devem se reunir com o presidente regional da sigla, deputado federal e senador eleito, Wellington Fagundes (PR), para definir o posicionamento da legenda na eleição da mesa. “Todos os nomes do PR são altamente preparados e qualificados para presidir a Assembleia Legislativa”, avalia Emanuel.
O republicano reclama que a atual mesa do Legislativo estadual ainda não apreciou um projeto de sua autoria que tramita há três anos na Casa. O projeto prevê, entre outras coisas, a redução do período do mandato aos comandantes da Assembleia Legislativa dos atuais dois anos para apenas um ano.
O projeto de Emanuel estabelece ainda o fim da reeleição, que foi estabelecida em 2012 e possibilitou que o deputado fosse novamente candidato a presidente da Casa.
Além disso, o projeto estabelece as funções de cada membro da mesa. O deputado sustenta que na forma atual, apenas o presidente e o primeiro-secretário são os cargos com que possuem funções bem definidas e acabam concentrando poder.
As mesmas propostas também são defendidas pelo ex-prefeito de Cuiabá e deputado estadual eleito, Wilson Santos (PSDB), que em declaração recente disse que essas medidas barrariam a criação de um “superdeputado”, como é considerado o deputado Riva.
Crise
Com o fim da eleição, o PR passou a viver uma crise interna por conta da eleição da mesa diretora a gota d’água foi o apoio de Wellington à candidatura de Savi.
Até o momento, Mauro Savi é quem declarou interesse em ser presidente da AL. Apesar da reclamação de Emanuel Pinheiro, ele não colocou o nome internamente. Além dos dois, foram reeleitos pelo PR os deputados Wagner Ramos, Sebastião Rezende e Nininho.
Situação
Próximo ao senador e governador eleito Pedro Taques (PDT), o republicano afirma que não deve assumir um papel de oposição, como seu partido afirma que será. Emanuel destaca hora deve acompanhar a indicação do governo. Mas, em alguns casos, deve ficar com a oposição. A oposição de Taques na AL será formada por 13 deputados, enquanto o grupo governista terá 11 cadeiras no Legislativo.
0 Response to "Emanuel Pinheiro defende chapa única na Assembleia"
Postar um comentário